“Quando se adoece, há que mudar a forma de viver, pois não há cura sem um esforço mental e espiritual” Hipócrates
Há mais de 5 mil anos , mesmo antes de nossa medicina científica e alopática, culturas como a Chinesa e Indiana já desenvolviam suas próprias definições de saúde e doença.
A definição de saúde sempre foi entre todos os povos, a ausência de doença.
Ninguém quer se sentir mal e nem tão pouco estar doente, mas vivemos num ambiente hostil desde da antiguidade. Antes, civilizações inteiras eram dizimadas por peste, gripes, tuberculose, lepra e tantas outras doenças que estavam correlacionadas principalmente a falta de estrutura sanitária e cuidados pessoais.
Hoje em dia, mesmo com toda infra estrutura e tecnologia. continuamos a ser vítimas de um ambiente hostil. Vivemos em cidades poluídas, bebemos água cheia de aditivos tóxicos e metais pesados, temos um ritmo de vida acelerado com inúmeros compromissos e responsabilidades, muitas vezes acima de nossa capacidade de realizar. Entramos em contato com pessoas doentes em ambientes fechados, enchentes, variações climáticas, enfim, de lá pra cá, pouca coisa mudou. Hoje, devido a ciência, nossa expectativa de vida aumentou através de prevenções como as vacinas, assistência médica, cirurgias como os transplantes e até mesmo a própria informação, porém, a qualidade de vida piorou.
Mas, se quisermos, temos à disposição métodos e recursos que se pode lançar mão na busca de uma vida equilibrada e feliz.
A medicina ocidental foca a doença e não o doente, no aspecto da microbiologia e bioquímica ela isola o indivíduo e estuda o agente causador, combatendo os sinais e sintomas através de tratamentos medicamentosos, fisioterapia, quimioterapia, radioterapia e outros métodos científicos, sem que se tenha consciência do que está por traz daquela doença; "o indivíduo". Bem como todos os seus conflitos internos e externos. Não estou aqui fazendo críticas a Medicina ocidental e sim informando as diferenças entre as duas Medicinas e em como as duas podem ajudar a pessoa a alcançar uma melhor qualidade de vida.
Já para a Medicina Oriental, a doença é apenas uma manifestação de alguma desarmonia interna do indivíduo, a grande diferença se dá no aspecto de que; é o doente que é tratado e a doença extingue quando a energia (Qi)que circula pelo canais se equilibra. Visamos então o Todo, como a Filosofia Taoísta nos mostra: "TAO" (todo).
O indivíduo interfere na natureza e a natureza interfere no indivíduo. Esta dualidade está presente quando compreendemos os fatores que nos tornam susceptíveis aos desequílíbrios e ao nos tornarmos conscientes, podendo assim, agir antes que a doença se agrave ou para que ela nem chegue a se manifestar.
Para isso, coloco a sua disposição para sua compreensão, alguns aspectos que nos levam a adoecer.
